A apresentação da 1.ª Pesquisa Nacional de Benefícios e Capital Humano 2025, pela Tempus Global Group, trouxe à luz dados que exigem atenção urgente. O estudo, um referencial inédito que abrange mais de 120 empresas, vai além do mapeamento de práticas comuns e aponta deficits estruturais que ameaçam a sustentabilidade e a competitividade das organizações.
O alarme severo soa em dois frentes críticas
Gestão salarial às cegas: Um percentual inadmissível de 67% das empresas admitiu não ter realizado qualquer pesquisa salarial nos últimos dois anos. Esta prática representa um risco estratégico monumental, expondo as organizações à fuga de talentos chave e à desmotivação generalizada, por manter políticas remuneratórias totalmente desligadas da realidade do mercado.
Investimento em pessoas negligenciado: De forma igualmente alarmante, mais de metade das empresas inquiridas não possui um orçamento estruturado e dedicado para a formação e desenvolvimento dos seus colaboradores. Esta falha compromete não apenas o crescimento individual, mas a própria capacidade de inovação e adaptação futura da organização.
Estas lacunas gritantes contrastam com a evolução das expectativas dos colaboradores, que demonstram crescente interesse por benefícios de longo prazo, como fundos de pensão e seguros de vida. O estudo, que avaliou os pilares da Proposta de Valor ao Trabalhador – incluindo, pela primeira vez, o Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal – revela assim uma perigosa desconexão entre algumas práticas empresariais e as necessidades do capital humano.
Perante este quadro, o acesso às ferramentas de benchmarking e ao relatório completo da pesquisa, oferecidos às empresas participantes, deixa de ser uma mera conveniência para se tornar uma ferramenta de sobrevivência estratégica. A candidatura ao programa de certificação Elite Employer 2026 surge como um caminho para reverter este cenário e adoptar as melhores práticas de gestão de pessoas.

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