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Academia de Aviação Civil de Angola vem para ser referência em África

Sebastião Garricha
11/12/2025
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Foto:
DR

Na primeira fase, os cursos terão duração variável de 5 a 15 dias, dependendo da especialização, e serão voltados para gerentes de treinamento, instrutores, inspectores e operadores.

A Academia de Aviação Civil de Angola (AACA) dará início à sua primeira fase de formação em Janeiro de 2026, com o objectivo de qualificar e certificar profissionais da aviação civil, desenvolvendo competências essenciais para a operação do sector no País. 

A primeira fase manterá o foco na capacitação de colaboradores da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e instrutores locais, com previsão de formar cerca de 15 profissionais por ciclo, segundo Paulino da Silva, director-geral da referida academia.

À imprensa, o responsável explicou que os cursos oferecidos na primeira fase terão uma duração variável de 5 a 15 dias, dependendo da especialização, e serão voltados para profissionais como gerentes de treinamento, instrutores, inspectores e operadores do sector aeronáutico. 

Com infra-estrutura planeada para garantir altos padrões de ensino, a AACA propõe-se a promover pesquisa e inovação no campo da segurança, sustentabilidade e eficiência da aviação civil, sendo responsável por cursos alinhados com as melhores práticas internacionais, seguindo o padrão TRAINAIR PLUS.

AACA com ‘braços abertos’ para o continente

Tutelada pela ANAC, a AACA visa preencher lacuna de formação especializada no sector, com programas desenvolvidos em colaboração com a indústria aeronáutica e alinhados com as normas da ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil).

A longo prazo, como refere Paulino da Silva, a AACA pretende adoptar o Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001) e consolidar a sua posição como um centro de formação de excelência, com um impacto significativo no desenvolvimento do sector da aviação em Angola e no continente africano. 

Além disso, a academia se compromete a estabelecer parcerias com organismos internacionais, ampliando as oportunidades de intercâmbio de conhecimento e expertise, e atender à crescente demanda por formação aeronáutica especializada.