IFC Markets Live Quotes
Powered by
3
1
PATROCINADO

Angola e RDC ‘selam’ intenção de reforço da exploração petrolífera em campo comum

Victória Maviluka
3/10/2024
1
2
Foto:
DR

Campo de águas profundas é operado pela Cabinda Gulf Oil Company, juntamente com os parceiros Eni, Etu Energias e a estatal angolana Sonangol.

Angola e a República Democrática do Congo (RDC) estão apostadas no reforço da exploração petrolífera da Zona Marítima de Interesse Comum, localizado a Sul do bloco 14 e a Norte dos blocos 1, 15 e 31.

Os dois países aproveitaram a abertura da 5.ª edição da Conferência e Exposição Angola Oil & Gas 2024, que decorre em Luanda, para efectuarem adendas ao acordo de governança e gestão do campo conjunto.

Diamantino Azevedo, ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, recordou que se trata de um mecanismo jurídico que existe há cerca de 20 anos e que mereceu “outra dinâmica” nos últimos anos.

“Assinámos vários documentos e, hoje, finalmente, chegámos aos últimos dois que, depois, deverão ser ratificados pelos Parlamentos de ambos os países, e, assim, termos todas as condições criadas para, finalmente, iniciarmos a actividade na zona comum de exploração de petróleo”, disse o governante.

Informou que o operador do campo petrolífero comum “também já está escolhido”, pelo que o passo seguinte, após a ratificação, é imprimir uma nova dinâmica “que irá finalmente concretizar esse sonho” dos dois países. 

“Dizer que Angola já tem uma experiência de um projecto com a República do Congo, o projecto Lianzi, e levaremos toda essa experiência também para esse projecto”, assinalou Diamantino Azevedo.

A Zona Marítima de Interesse Comum atravessa a fronteira marítima entre os dois países e ostenta uma capacidade de 3,29 milhões de barris de petróleo por ano.

O campo de águas profundas é operado pela Cabinda Gulf Oil Company (subsidiária da Chevron), juntamente com os parceiros Eni, Etu Energias e a empresa petrolífera estatal angolana Sonangol.