Quarenta e quatro instrumentos jurídicos foram assinados, nesta segunda-feira, 25, em Luanda, por Angola e Emirados Árabes Unidos, país cujo Presidente realiza uma visita de Estado ao solo angolano. Estes acordos traduzem um investimento de 6,5 mil milhões de dólares na economia nacional, afirmou João Lourenço.
Ao discursar por ocasião da visita do Sheik Mohamed Bin-Zayed Al Nahyan ao País, o Presidente da República sublinhou que Angola conta com uma “presença apreciável” de empresas dos Emirados Árabes Unidos, que, pelas suas “reconhecidas competências”, têm tido um desempenho de realce na diversificação e desenvolvimento da economia angolana.
Para o Chefe de Estado angolano, os acordos agora assinados vão criar um quadro mais abrangente de intercâmbio entre os dois países ao nível institucional, comercial, político e cultural, mais propenso ao fomento de sinergias, sobretudo em áreas-chave como as energias renováveis, logística portuária e aeroportuária, sector mineiro, agricultura e agronegócio.
Estes investimentos terão, segundo João Lourenço, um “indiscutível impacto na criação de milhares de postos de trabalho, em que procuraremos essencialmente absorver pessoal jovem com diferentes níveis de qualificação”.

O PR, também presidente da União Africana, recordou que os Emirados Árabes Unidos são dos investidores estrangeiros mais importantes em África, ocupando um lugar de destaque como parceiro para o desenvolvimento, com um volume de engajamento financeiro superior a 100 biliões de dólares desde 2019 até ao presente momento.
“Esta constatação dá uma inequívoca consistência à aposta que estamos a fazer na relação de cooperação que pretendemos intensificar com o vosso país e na atracção de investimentos do sector empresarial dos Emirados Árabes Unidos na economia de Angola”, assinalou.
Sublinhou que Angola possui um potencial de recursos “suficientemente vasto e diverso para não ter nenhuma hesitação em enfrentar os desafios complexos” do desenvolvimento, tendo os Emirados Árabes Unidos como uma das suas principais referências.
“Estamos a aprofundar uma parceria da qual pretendemos que todos possamos sair a ganhar, tendo a firme convicção de que o balanço da actuação comum que viermos a fazer daqui a algum tempo apresentar-nos-á resultados encorajadores e positivos para os empreendedores angolanos e os dos EAU que forem audaciosos e acreditarem na força da interacção como factor impulsionador da concretização da sua visão sobre o futuro dos negócios entre as nossas duas Nações”, perspectivou João Lourenço.

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