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BNA lança programa de expansão de ATM para 38 municípios do País

Adnardo Barros
6/6/2025
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Foto:
Isidoro Suka

O cronograma estabelece um prazo de 10 meses para a conclusão do projecto, com instalações previstas até Fevereiro de 2026.

O Banco Nacional de Angola (BNA) apresentou esta sexta-feira, 06 de Junho, o Programa de Alargamento da Rede de Caixas Automáticos (PACA), que prevê a instalação de 122 novos terminais em várias províncias do País.

De acordo com a directora de Pagamentos e Caixas Automáticos do BNA, Cristina Caniço, esta iniciativa tem como objectivo principal reduzir as assimetrias geográficas no acesso a serviços financeiros e melhorar a disponibilidade de numerário, respondendo à crescente procura por parte dos cidadãos.

Caniço explicou que o programa visa não só facilitar os levantamentos, mas também permitir pagamentos e transferências, reduzindo a necessidade de deslocação às agências bancárias. "O caixa automático não serve apenas para levantar dinheiro; é um ponto de acesso a múltiplos serviços financeiros", destacou.

O Banco Central irá subsidiar 30% dos custos nos municípios prioritários (Viana, Cacuaco e na província do Icolo-Bengo) e 100% nas restantes localidades. Os bancos aderentes ao programa terão de cumprir requisitos como garantir um mínimo de 20% de disponibilidade de notas nos ATM, assegurar uma taxa de operacionalidade superior a 85% e instalar um mínimo de dois ATM em Luanda e um máximo de dois nas restantes províncias.

O projecto surge após uma fase piloto realizada no município de Viana entre 2023 e 2024, onde foram instalados 69 ATM por seis instituições financeiras. Apesar de ter atingido cerca de 60% dos objectivos, o piloto enfrentou desafios, como problemas de rede de telecomunicações. Agora, o BNA alarga o programa para Viana, Cacuaco e a província do Icolo-Bengo, além de outros 38 municípios em diversas províncias.

Para o efeito, o BNA celebrou já protocolos com sete bancos, nomeadamente, o BFA, BPC, BAI, Millennium Atlântico, Standard Bank Angola, BNI e Banco Sol.

Cristina Caniço sublinhou ainda que o BNA trabalhou em colaboração com as administrações locais para definir os locais prioritários de instalação, facilitando assim o processo.