O Conselho de Governadores do Banco Nacional de Angola (BNA), sob a liderança de Manuel Tiago Dias, voltou a deixar as taxas de juros inalteradas, como já era esperado pelos analistas, uma vez que o ambiente de incertezas no cenário internacional ultrapassou as preocupações com a inflação.

Sem grandes surpresas, o banco central decidiu, assim, manter a taxa directora em 19,5% bem como taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 20,5% e taxa de juro da facilidade permanente de absorção de liquidez em 17,5%.

Adicionalmente, o CPM reduziu o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional – percentual que os bancos devem manter sob reserva no Banco Central –, de 20% para 19%.

Quanto à meta de inflação, prevista em 17,5% para este ano,o governante referiu que se mantém.

"Continuamos a monitorar o que está a acontecer e temos a perspectiva, já com base na publicação do Instituto Nacional de Estatística sobre o desempenho económico no primeiro trimestre, de fazer uma actualização da meta de inflação em Julho", adiantou.

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