As doações para a campanha eleitoral de Donald Trump totalizaram um recorde de 34,8 milhões em apenas algumas horas, logo após o júri do julgamento criminal em Nova York considerar o ex-presidente culpado de falsificar registros comerciais.
Segundo notícia publicada pelo agência EFE, a maior de Espanha, a equipe de campanha republicana afirma que as doações foram, na verdade, quase o dobro das maiores já registradas na plataforma WinRed, e procederam principalmente do que eles chamam de microdoações ou contribuições de poucos dólares.
A imprensa dos Estados Unidos da América diz que o interesse dos doadores na sequência imediata do veredicto foi tão grande que a plataforma ‘caiu’. Aliás, a campanha reconheceu, na sexta-feira, 31 de Maio, que “o sistema ficou sobrecarregado com o apoio”.
Das doações registradas na quinta-feira, quase 30% vieram de doadores que nunca tinham contribuído para a campanha.
“O presidente Trump e a campanha estão imensamente gratos por essa manifestação de apoio dos patriotas de todo o país. O presidente Trump está lutando para salvar nossa nação em 5 de novembro (dia da eleição)”, conclui o comunicado da equipe de campanha. EFE
Trump ‘leva’ culpa de 34 crimes
O antigo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, foi considerado culpado de 34 crimes, baseados em um rastro de cheques, facturas incorrectas e saques para comprar o silêncio de Stormy Daniels, “com quem o magnata teve um caso extraconjugal”, diz a EFE. O julgamento aconteceu na pretérita quinta-feira, 29 de Maio, em Nova York.
De acordo com EFE, o júri considerou, além de qualquer dúvida razoável, que o ex-presidente falsificou, de forma consciente e intencional, reembolsos ao seu então associado leal e consultor jurídico Michael Cohen no valor de 420 mil dólares com a intenção de ocultar o pagamento a Daniels antes da eleição de 2016, em troca de manter seus segredos.
A respeito do julgamento, o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, diz que o processo judicial contra Donald Trump é uma tentativa da Casa Branca de “se livrar de um rival político”.
“O próprio Trump se declarou um ‘prisioneiro político’ em uma mensagem aos seus seguidores e acusou a Justiça de tentar interferir em futuras eleições presidenciais no país”, segundo a EFE.
