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Corredor do Namibe: Angola procura gestor para infra-estrutura com acesso a mercados da África Austral

Victória Maviluka
8/12/2025
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Foto:
DR

Autoridades angolanas dizem-se engajadas em criar um sistema ferroviário e portuário que permita conexões eficazes com países como a Zâmbia e a Namíbia.

É um ecossistema que integra o Porto do Namibe, o Terminal Mineraleiro do Sacomar, a plataforma logística da Arimba, o sistema ferroviário do CFM e a região mineira da Jamba. O Governo angolano acaba de lançar um concurso público para concessão do Corredor do Namibe, com potencial de ligação a mercados africanos.

Sobre os créditos do corredor,  as autoridades do país consideram-no uma ligação determinante para o escoamento de cargas internas e internacionais, revestindo-se de uma “importância estratégica que ultrapassa” as fronteiras nacionais, como destacou o secretário de Estado para os Transportes Terrestres.

Ao intervir, no último fim-de-semana, na cerimónia de lançamento do concurso público, Jorge Bengue afirmou que o que se pretende é que este corredor se torne um ponto de ligação competitivo entre Angola e particularmente os mercados da África Austral. 

“Estamos a trabalhar para que o sistema ferroviário e portuário permita conexões eficazes com países como a Zâmbia e, a médio prazo, com corredores que cheguem até à Namíbia. Isto vai dar ao país uma posição logística que há muito desejávamos consolidar”, realçou o governante.

Anfitrião do evento, o governador Archer Mangueira considerou que o Corredor do Namibe é uma “oportunidade concreta” para transformar a província “num verdadeiro eixo económico” do Sul de Angola, com potencial para abrir novos mercados, gerar emprego e melhorar as condições de exportação. 

“A nossa visão é clara: queremos que o Namibe seja um espaço onde a economia angolana ganhe força e capacidade de ligação com a região Austral do continente, já que a concessão vai permitir melhorias na gestão, na atracção de investimento privado e na modernização de infra-estruturas que, durante anos, exigiam maior capacidade operacional” perspectivou o governador do Namibe.