A economia da China registou um crescimento de 4,8% no terceiro trimestre de 2025, em termos homólogos, segundo dados do Gabinete Nacional de Estatísticas daquele país. O valor representa um abrandamento face aos 5,2% observados no segundo trimestre e marca o ritmo mais lento desde igual período de 2024.
De acordo com informações consultadas pela E&M, embora o desempenho tenha estado em linha com as expectativas do mercado, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês perdeu dinamismo após um início de ano mais forte, condicionado por tensões comerciais com os Estados Unidos, a prolongada crise no sector imobiliário e a fraca procura interna.
Conforme noticiado esta segunda-feira, 20, pelo Trading Economics, os dados de Setembro revelam que as vendas a retalho cresceram ao ritmo mais lento dos últimos 12 meses, apesar da manutenção dos programas de subsídios ao consumo. Por outro lado, a taxa de desemprego registou uma ligeira queda, mas continuou próxima da máxima de seis meses verificada em Agosto.
No sector industrial, a produção registou o maior avanço dos últimos três meses, impulsionada pela aproximação da Semana Dourada. A nível externo, exportações e importações superaram as previsões, reflectindo o esforço das empresas chinesas em diversificar mercados e o aumento da procura interna associado às férias.
Apesar dos sinais positivos, o gabinete de estatísticas alertou que persistem riscos externos e factores de pressão, considerando a base da recuperação ainda frágil. Ainda assim, destacou que o crescimento acumulado de 5,2% nos primeiros nove meses do ano constitui uma base sólida para alcançar a meta anual de cerca de 5%.

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