A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) será um factor decisivo para a competitividade do sector bancário angolano nos próximos anos, afirmou o presidente da Deloitte Angola, José Barata.
No discurso de abertura da 19.ª edição do estudo Banca em Análise sob mote "Qualidade de dados na génese do crescimento", realizado esta terça-feira, 10 de Junho, José Barata destacou a necessidade de os bancos locais acelerarem a sua transformação digital para acompanharem as mudanças.
"É fundamental melhorar a qualidade dos dados, ampliar a inclusão financeira, aumentar a bancarização da população e elevar o padrão dos serviços oferecidos", salientou.
"A GenAI já não é uma opção, mas sim uma necessidade para garantir eficiência, segurança e inovação no sector financeiro", afirmou. "Os bancos que não se adaptarem ficarão para trás num mercado cada vez mais dinâmico e exigente."
Barata explicou que, embora o sector tenha registado avanços como o crescimento de 2% no volume de crédito aos clientes em 2024, impulsionado por políticas do Banco Nacional de Angola (BNA), os desafios futuros exigirão investimentos em tecnologia, capacitação de colaboradores e melhoria da qualidade dos serviços.