Nove economias da África Subsariana devem registar taxas de crescimento superiores a 6% entre os anos de 2024 e 2027. Com uma previsão de crescimento de 7,5%, a Guiné é o país que mais deve crescer em 2025, segundo o mais recente relatório ‘Africa's Pulse’, do cunho do Banco Mundial (BM).
O documento inclui a Costa do Marfim, o Djibuti, o Níger, a Tanzânia, o Uganda, o Benim, a Etiópia e o Ruanda no grupo das economias projectadas para um crescimento acumulado, até 2027, acima dos 6%, sendo que os três últimos países devem atingir, este ano, um crescimento acima dos 7%.
De acordo com as estimativas da instituição de Bretton Woods, a taxa de crescimento da Guiné vai ultrapassar os dois dígitos ao longo do ano de 2027, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a fixar-se nos 11,6%, uma projecção que será animada sobretudo pelo seu projecto de mineração de Simandou.
“O crescimento económico na África Subsaariana permanece robusto, apesar da crescente incerteza política global. A actividade regional deverá crescer 3,8% em 2025, ante 3,5% em 2024, antes de acelerar para uma média anual de 4,4% no período de 2026-2027”, afirmou o BM no ‘Africa's Pulse’.
Com base nesses dados, a instituição reviu em alta as suas projecções de crescimento para a região. Esse crescimento mais vigoroso seria o resultado de uma combinação de factores: a melhora nos termos de troca em vários países, favorecendo a estabilização e até a valorização de diversas moedas locais; a forte queda da inflação em muitos Estados, favorecendo o afrouxamento gradual das políticas monetárias de apoio ao consumo e ao investimento...
No entanto, observa o estudo citado pelo Le360, fragilidades e incertezas continuam a pesar sobre o crescimento dos países africanos. A consolidação das finanças públicas e o impacto das tarifas americanas sobre certas economias africanas são factores de preocupação para alguns países.

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