O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) libertou, hoje (13), os reféns israelitas capturados durante o atentado de 07 de Outubro de 2025, depois de 738 dias de cativeiro na Faixa de Gaza, parte territorial da Cisjordânia.    

Uma equipa especializada da Cruz Vermelha actuou como mediador entre o Hamas e o governo de Israel, tendo entregue os reféns com vida (20 no total) às Forças de Defesa de Israel (IDF), segundo os termos do acordo de cessar-fogo assinado no Egipto, que foi mediado pelos Estados Unidos da América (EUA) e Catar.  

Todos os reféns foram conduzidos para uma base militar de Re’im, no sul de Israel, para exames médicos. Segundo um comunicado das autoridades israelitas, estava previsto o primeiro encontro com os parentes próximos.

Três hospitais na região de Tel Aviv estão preparados para receber os sobreviventes, submetidos a condições adversas ao longo de dois anos. 

Acredita-se que a maioria dos reféns passou mais tempo em túneis. Mas a avaliação da Cruz Vermelha indicou que estavam em condições razoáveis.          

Num primeiro momento foram libertados e entregues à Cruz Vermelha sete reféns, enquanto os 13 na altura em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, desembarcava no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.  

O Exército israelita difundiu imagens do momento em que o comboio com os primeiros reféns cruzou para o território do Estado judeu. Também foram divulgadas imagens de alguns dos reféns ao serem recebidos pelos militares.

Já no Parlamento de Israel, o Donald Trump anunciou o fim das hostilidades entre as as Forças de Defesa de Israel e o braço armado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). “Não é só o fim da guerra, é o fim da era do terror e morte e o início da era da fé, esperança e Deus”. 

O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou o empenho do Presidente norte-americano. “Quando os outros foram fracos, Trump foi forte. O nobel da paz é uma questão de tempo”.       

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