A comissária da União Africana (UA) mostrou-se “incrédula” face ao que chama de “promessas cumulativas” no âmbito da governação dos oceanos e economia azul.
A diplomata angolana Josefa Sacko, responsável pelo Departamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, falava num evento paralelo ao 44.º Conselho Executivo da UA sobre as vantagens da liderança de África na governação dos oceanos e na economia azul, no âmbito da promoção do reforço da parceria África-Europa. “Não podemos, simplesmente, continuar a basear-nos em promessas cumulativas “, criticou.
Defendeu, por isso, uma abordagem colectiva às actuais questões de governação global dos oceanos, com maior incidência aos impactos das alterações climáticas e as perspectivas de desenvolvimento da economia azul.
Para esta diplomata, o financiamento emergente, as novas tecnologias e a inovação são mecanismos que permitem às empresas azuis o reforço das capacidades e a participação do sector privado na governação dos oceanos e na economia azul.
“Precisamos, agora, de soluções na acção para ir mais longe, aprofundando o conhecimento e explorando as vantagens dos mercados de carbono azul e dos investimentos nas cadeias de valor azul”, observou.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)