Marrocos importou, entre Junho e Setembro deste ano, 3,89 milhões de toneladas de cereais, uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a Federação Nacional dos Comerciantes de Cereais e Leguminosas local.
Estes números, realça o portal marroquino Le360, confirmam uma realidade implacável: o país continua a depender fortemente das importações para garantir a sua segurança alimentar, apesar de uma relativa desaceleração no início da campanha 2025/2026.
O quadro expõe uma tendência estrutural ligada à seca e às persistentes necessidades dos sectores pecuário e agro-industrial daquele país monárquico do Norte de África, acrescenta o portal consultado pela E&M.
Para evitar qualquer interrupção, noticia o Le360, o Escritório Nacional Interprofissional de Cereais e Leguminosas reforçou o seu mecanismo de armazenagem. Oito milhões de quintais estão agora sujeitos à armazenagem remunerada, financiada pelo Estado, à qual os importadores aderiram em grande parte.
Este mecanismo visa garantir o equivalente a dois meses de consumo nacional em stocks estratégicos. Embora as previsões para os próximos meses permaneçam incertas, ligadas às mudanças no consumo e às flutuações internacionais, os sinais permanecem, em geral, positivos.
“Marrocos, no entanto, continua a andar na corda bamba: a sua dependência estrutural de importações ressalta a urgência de uma reflexão profunda sobre a resiliência de sua agricultura diante das mudanças climáticas”, lê-se na notícia.

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