Qual foi a contribuição do sector segurador no PIB no primeiro trimestre de 2025?
No primeiro trimestre de 2025, o sector segurador contribuiu com aproximadamente 0,5% do PIB nacional. Um indicador ainda modesto em termos agregados. Mas o sector continua a crescer de forma consistente e firme, sobretudo tendo em conta o papel estrutural na estabilidade financeira, na protecção de riscos e na mobilização de poupança de médio e longo prazos.
Quais foram os principais desafios do sector no primeiro trimestre de 2025, apesar do crescimento de 13% dos prémios brutos?
Ainda que o sector segurador tenha registado um crescimento expressivo de 16% no total dos prémios brutos emitidos no primeiro trimestre de 2025, subsistem desafios estruturais que limitam a fluidez e a profundidade dessa expansão, como, por exemplo, a penetração insuficiente dos seguros obrigatórios que fragiliza a equidade competitiva entre operadores e reduz o impacto alavancador da regulação. Assim, apesar da trajectória positiva em termos de volume de prémios, a consolidação técnica e reputacional do sector exige reformas estruturais em curso, lideradas pela ARSEG, capazes de sustentar um crescimento mais profundo, inclusivo e confiável ao longo dos próximos trimestres.
Que ramo de seguros contribuiu mais para o crescimento dos prémios brutos no período em referência?
Especial destaque para o ramo Vida, que mais do que duplicou face ao período homólogo, crescendo 81%, e para o ramo Não-Vida, que registou uma variação positiva de 13%.
O ambiente de negócios é favorável para o sector segurador?
A resposta honesta exige nuance. O ambiente de negócios para o sector segurador em Angola vive uma tensão produtiva entre as oportunidades latentes e os desafios estruturais, mas o potencial é evidente. O País é um mercado jovem com uma classe média emergente e crescentes exigências de protecção patrimonial, pessoal e empresarial. A reconversão da economia informal, a digitalização crescente e a Estratégia de Inclusão Financeira, catalisada pela ENIF criam base propícia para o crescimento sustentado dos seguros. A própria ARSEG tem avançado com reformas robustas de supervisão baseada no risco, na regulamentação de seguros obrigatórios e na integração institucional no Conselho de Supervisores do Sistema Financeiro.
Leia este artigo na íntegra na edição 251 da revista E&M, disponível nas bancas.

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