A plenária do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) proclamou hoje, 24, em Paris, a saída de Moçambique da "lista cinzenta" na qual se encontrava desde 2022, devido às fragilidades do seu sistema financeiro no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.
A deliberação acaba de ser ratificada pela organização internacional que se encontra reunida em sessão plenária que decorre no Centro de conferências da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris, França.
A saída da lista cinzenta resulta da avaliação positiva das reformas implementadas pelo país em resposta às recomendações formuladas pelo grupo, desde 2022, entre as quais o maior fortalecimento da supervisão financeira; melhoria da coordenação interinstitucional e monitoria eficaz das ONG e da sociedade.
O Governo anunciou em meados deste ano que já cumpria todas as recomendações para a sua retirada e que o objectivo era assegurar, após a retirada, a manutenção desse estatuto em próximas avaliações.
"No quadro dos esforços para a remoção de Moçambique da lista cinzenta, Moçambique já cumpriu com as 26 acções do plano do GAFI, o que levou esta instituição a reconhecer a capacidade das nossas instituições em prevenir e combater crimes de branqueamento de capitais e de financiamento de terrorismo", disse em 16 de Junho último a ministra das Finanças, Carla Loveira, que está hoje em Paris a acompanhar a plenária do GAFI.
Moçambique recebeu em Setembro uma visita de elementos do GAFI, etapa então descrita como essencial para o processo de remoção de Moçambique da "lista cinzenta".

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