De acordo com um relatório da empresa forense de blockchain Chainalysis, citado pelo portal de notícias Menos Fios, a Hydra respondeu por 75% das vendas no mercado global de darknet em 2020 e, no mesmo ano, esta plataforma vendeu pelo menos 1,23 bilhão de euros.
“A Hydra desenvolveu operações sofisticadas e exclusivas, como um sistema semelhante ao Uber para atribuir entregas de drogas a correios anónimos, que deixam seus pacotes em locais públicos escondidos e afastados, comumente chamados de ‘drops’”, descreve o relatório.
Dessa forma, reforça, “nenhuma troca física é feita e, ao contrário dos mercados tradicionais da darknet, os fornecedores não precisam correr o risco de usar o sistema postal”.
Os suspeitos serão investigados por “operar plataformas de comércio criminoso na internet em uma base comercial”, lê-se na notícia.
Citando um comunicado das autoridades policiais alemãs, o portal Menos Fios refere na notícia publicada ontem que cerca de 25 milhões de dólares em bitcoins foram apreendidos durante a referida operação levadas a cabo pelas autoridades policiais alemãs.
Fez saber, igualmente, que o e-commerce de drogas tinha mais de 17 milhões de contas de clientes e outras 19.000 de fornecedores, mobilizadas através do uso de documentos falsos para camuflar a identidade dos envolvidos.
Não se sabe se a Hydra também possui servidores em outros países. Porém, cita o Menos Fios, a Alemanha era o principal hub da infraestrutura de rede da plataforma ilegal.
As investigações sobre o site de drogas online começaram em agosto de 2021 e também envolveram várias autoridades dos Estados Unidos. Um serviço usado pela plataforma para ocultar transacções digitais dificultou as investigações, de acordo com os envolvidos.

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