O Presidente do Madagáscar, Andry Nirina Rajoelina, recusa-se abandonar o poder e dissolveu a Assembleia Nacional, antecipando-se assim dos parlamentares malgaxes, que já se preparavam para o destituir, informaram os principais órgãos de comunicação social daquele país da SADC.
Os malgaxes levantaram-se contra o governo de Andry Nirina Rajoelina, e tomaram as ruas de Antananarivo (centro político-administrativo do Madagáscar), desde 25 de Setembro de 2025, tendo motivado a fuga do Presidente da República. Até ao momento encontra-se em parte incerta.
A situação política do Chefe de Estado malgaxe ficou ainda mais fragilizada quando o exército (por orientação das altas patentes) posicionou-se ao lado do povo, desacatando quaisquer orientações de cunho impopular.
Apesar da contestação popular ganhar outros contornos, face ao apoio militar, Andry Rajoelina descartou qualquer possibilidade de abandonar o poder e apelou aos malgaxes para o respeito da constituição daquele país.
“De acordo com as disposições do artigo 60.º da Constituição, a Assembleia Nacional é dissolvida”, indica um decreto presidencial do dia 14 de Outubro de 2025, divulgado na página do Facebook da presidência.
A equipa de assessores do Presidente malgaxe confirmou à imprensa a autenticidade do despacho exarado por Andry Nirina Rajoelina. “Esta escolha é necessária para restabelecer a ordem na nossa nação e reforçar a democracia”, justificou Andry, na mensagem divulgada nas redes sociais.
Os parlamentares malgaxes da oposição disseram ter recolhido assinaturas suficientes para, em sessão extraordinária, destituir o Presidente da República, reeleito em 2018 para um mandato presidencial de cinco anos.
A medida, segundo aqueles deputados, justifica-se pelo vazio do poder existente no Madagáscar, causado pela fuga do Chefe de Estado, que deixou o país, no dia 12 de Outubro, a bordo de um avião militar francês.

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