Dados extraídos dos relatórios e contas de 2022 permitiram concluir que o activo agregado dos 'Big five' foi de 10,9 biliões de Kwanzas. Menos 464,2 mil milhões Kz, relativamente a 2021 cujo montante daquela rubrica ficou cifrado em 11,4 biliões Kz.
A diminuição do activo agregado dos bancos de grande dimensão foi impulsionada pelos registos negativos do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Banco Millennium Atlântico (ATL) e Banco BIC no exercício económico de 2022.
O Banco Angolano de Investimentos (BAI), assim como o Banco de Fomento Angola (BFA) saíram 'prejudicados', pois em termos individuais registaram um crescimento no activo de 5% e 3% respectivamente.
No BIC, onde a queda do activo foi de aproximadamente 4%, a causa está relacionada com os “investimentos ao custo amortizado que passaram de 561,5 mil milhões Kz, em 31 de Dezembro de 2021, para 325,7 mil milhões Kz.
Também contribuíram para diminuição as rubricas disponibilidades em outras instituições de crédito, aplicações em bancos centrais e outras instituições de crédito e crédito concedido a clientes.
A queda do activo no ATLANTICO situou-se nos 8%, “explicada pela apreciação do Kwanza face ao dólar e pelo vencimento (9,2%) de títulos da dívida pública denominada em moeda estrangeira e o reforço da carteira de títulos em Kwanza”.
O BPC registou a redução do activo na ordem dos 10,3%, “explicada pela diminuição da rubrica 'outros activos' em 322,3 mil milhões Kz (74,9%), reflectindo o reconhecimento das imparidades de crédito diferidos no valor de 166,0 mil milhões Kz.

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