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Relatório do Reino Unido denuncia barreiras de acesso ao mercado em Moçambique

Hermenegildo Langa
21/11/2025
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Foto:
DR

O relatório surge numa iniciativa de construir um ambiente de negócios mais transparente e previsível, atraindo investimentos que contribuam para a diversificação da economia.

Um estudo financiado e divulgado pelo Reino Unido identifica dez obstáculos prioritários ao comércio e investimento em Moçambique. O documento apresentado esta quarta-feira (19), destaca que entre vários aspectos, regulamentações governamentais específicas, como licenças e autorizações, sendo um dos principais obstáculos para a entrada de novos investimentos em Moçambique.

O relatório surge numa iniciativa de construir um ambiente de negócios mais transparente e previsível, atraindo investimentos que contribuam para a diversificação da economia e geração de emprego em Moçambique.

Designado “Barreiras de Acesso ao Mercado”, o relatório do Reino Unido salienta ainda que “estes obstáculos dificultam ou impedem a entrada de novas empresas em determinados sectores no país”, protegendo negócios já estabelecidos contra a concorrência.

“Estas barreiras podem assumir diversas formas, desde economias de escala, que permitem que grandes empresas produzam a custos mais baixos, até a exigências de elevado capital inicial, tecnologias patenteadas ou acesso limitado a canais de distribuição”, refere o documento.

O documento fornece não apenas um diagnóstico detalhado do ambiente de negócios, mas também um roteiro de reformas e uma plataforma para diálogo entre o Governo, o sector privado e parceiros internacionais.

Entretanto, para a Alta Comissária Britânica em Moçambique, Helen Lewis, o relatório exemplifica o compromisso de longo prazo do Reino Unido com o desenvolvimento económico do país. “As empresas britânicas têm uma carteira de investimentos que ultrapassa 1,4 mil milhões de dólares em sectores estratégicos, incluindo energia, mineração e digitalização, contribuindo para a industrialização e a criação de empregos”, disse Lewis durante a cerimónia.

O evento contou com o apoio da Vodacom Moçambique, Globeleq e RSM, bem como de organismos internacionais, incluindo o Foreign, Commonwealth & Development Office (FCDO), o International Trade Centre (ITC) e a Ernst & Young (EY).