Dos cálculos da E&M, elaborados com base na informação do Banco Nacional de Angola (BNA), chegou-se à conclusão de que 92,5% (12,9 biliões Kz) do stock da dívida pública titulada (de Janeiro de 2024) é referente a obrigações do tesouro (OT) e 7,5% (1,04 biliões Kz) a bilhetes do tesouro (BT).
No mesmo período de 2023, o montante total da dívida pública interna titulada, de acordo ainda os cálculos da E&M, rondou os 9,5 biliões Kz. As OT representaram 96,2% (9,2 biliões Kz) e os BT 3,8% (361,3 mil milhões Kz).
O aumento do stock da dívida pública titulada pode ter consequências negativas para a economia, por isso especialistas defendem ser importante que o Estado mantenha o endividamento em níveis sustentáveis e implementar políticas fiscais responsáveis.
A crítica diz ainda que o incremento do endividamento titulado sobrecarrega o orçamento do Estado e limita os recursos disponíveis para outros fins, como investimentos em infra-estruturas e serviços públicos.
O aumento da dívida pública titulada limita igualmente a capacidade do Estado em implementar políticas fiscais expansionistas, como cortes de impostos ou aumento dos gastos públicos, receando o incremento ainda mais do encargo e agravar os problemas fiscais.
Se o crescimento do stock da dívida, segundo analistas, for insustentável a longo prazo e as preocupações sobre a solvência do Estado aumentar, haverá a uma crise financeira, que vai causar queda dos investimentos, aumento do desemprego e diminuição do crescimento económico.
Ainda na visão da crítica, o incremento do stock da dívida titulada, também pressiona a estabilidade do Kwanza ante USD e EUR.
Se os investidores perderem a confiança da capacidade de o Estado pagar dívidas, segundo pesquisas da E&M, pode haver depreciação da moeda nacional (Kwanza) e o consequente aumento da inflação.

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