As exportações de mercadorias angolanas encolheram 15% para 7,2 biliões de kwanzas no terceiro trimestre deste ano face aos 8,4 biliões de kwanzas registados no período homólogo e as importações cresceram 8%, saindo de 3,4 biliões para 3,7 biliões de kwanzas, calculou a E&M com base nos dados das estatísticas externas divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A queda das exportações é justificada pelo comportamento do preço do petróleo bruto, que representa 91% do total exportado, que em termos homólogos assistiu a uma redução de 16%, saindo de 8 biliões de kwanzas para 6,6 biliões de kwanzas.
Já nas importações, lideram as máquinas e aparelhos (26,49%), seguindo-se os combustíveis e minerais (15,65%) e os metais comuns (11,5%).
A Ásia absorveu 74,64% das exportações, com a China a manter-se como principal destino das mercadorias angolanas (47,8%), seguida pela Índia com 12,9% e pela Indonésia com 6,06%.
Os maiores fornecedores de Angola nos últimos nove meses foram a China (22,19%), Portugal (9,31%) e a Índia (6,59%).
Quanto às importações, os principais países de origem em África foram: Togo com 44,93%, África do Sul com 37,20%, Marrocos com 4,87% e Moçambique com 3,01% em relação ao valor total de África.
Em África, a região da Comunidade dos Países da África Austral (SADC) domina as compras dos produtos nacionais. A África do Sul lidera com 51,5%, seguida pelo Togo (23%) e pela República Democrática do Congo (11,8%).
“A Balança Comercial de Angola no terceiro trimestre de 2025 registou um saldo positivo na ordem de 3,51 biliões de kwanzas contra 5,02 biliões do período homólogo”, lê-se no documento.

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