A taxa de penetração dos seguros no País continua a registar números abaixo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, por exemplo, o sector contribuiu com 0,8%, segundo dados preliminares avançados pelo presidente do Conselho de Administração da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), Elmer Serrão.
Apesar de ter saído dos 0,6%, em 2022, para 0,8%, em 2023, o número continua abaixo dos objectivos do regulador, que ambiciona atingir a taxa média da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), estimada em 3%.
A respeito, o PCA da ARSEG reconhece a exiguidade da contribuição do sector no PIB e caracteriza-o como preocupante. Mas aponta, também, para factores que entende serem determinantes no alcance da cifra registada.
“Há, também, o impacto negativo do próprio contexto macroeconómico, que faz com que as pessoas estejam afastadas do seguro, porque precisam de priorizar outras despesas”, explica Elmer Serrão.
Apesar disso, o sector segurador registou um crescimento de 17% no exercício económico de 2023, em relação a 2022, sendo que os prémios brutos se cifraram em 360 mil milhões Kz, de acordo com uma notícia publicada pela E&M.
Igual tendência registou-se em 2022, que, por exemplo, apesar da taxa de penetração ter estagnado em 0,6%, os prémios cresceram 12,87% para 313.549 milhões Kz, de acordo com um estudo da Associação de Seguradoras de Angola (ASAN), feito com base em 17 seguradoras associadas.
Mas, afirma o PCA da ARSEG, os dados definitivos sobre a taxa de penetração do mercado de seguros no PIB em 2023 serão actualizados em Abril, tendo em conta o prazo de reporte ao regulador.

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