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Angola deverá cortar 261 mil barris de petróleo por dia

Cláudio Gomes
7/12/2020
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Foto:
DR

O país deverá fixar, em 2021, o nível da produção de petróleo em um milhão e 267 mil barris por dia(mb/d), uma redução de 261 mil barris diário, indica a OPEP numa tabela de ajustes da instituição.

A redução de 261 mil b/d deverá incidir sobre uma produção de referência do país calculada em um milhão e 528 milbarris por dia, conforme descreve uma tabela anexa às decisões saídas da reunião de 3 de Dezembro que decorreu em Viena, na Áustria, citadas esta semana pela Angop.

De acordo com a agência nacional de notícias, se a produção do país crescer não pode ultrapassar este máximo (1,528mb/d), assim como os cortes (261mb/d). Com os cortes previstos para 2021, avança, a produção mundial de petróleo deverá cifrar-se em 36,653 milhões de barris por dia, com uma redução de 7,200 milhões por dia.

Sem cortes, salienta, a produção mundial prevista para o ano que se avizinha está calculada em 43,853 mb/d. Neste sentido, a expectativa da OPEP e seus parceiros não-OPEP é que a demanda global de petróleo contraia em 9,8 milhões de barris por dia (mb/d) em 2020, antes de se recuperar em 5,9 mb/dem 2021.

Segundo a Angop, para assegurar a implementação das deliberações da conferência de 3 Dezembro, OPEP e não-OPEP concordaram em realizar reuniões mensais, a partir de Janeiro de 2021, para avaliar as condições de mercado e decidir sobre novos ajustes de produção.

As decisões saídas da 180° reunião de ministros da OPEP e não-OPEP, realizada a 3 de Dezembro deste ano, visam manter a estabilidade dopreço do barril do crude no mercado internacional.

Os actuais membros da OPEPsão a Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia,Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita (líder de facto), Emirados Árabes Unidos e Venezuela, Equador, Indonésia e Catar. Os não-OPEP é um grupo de 10 países produtores que não fazemparte da OPEP.