O mais recente relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre Angola antecipa para o período 2019/2023 um crescimento económico médio de 2,6% ao ano, que compara de forma positiva com a taxa média de 1,4% registada no período entre 2014 e 2018.
Parte do crescimento da economia angolana deverá ficar a dever-se ao início da exploração do campo petrolífero Kaombo, conjugado com o aumento da despesa pública e do consumo das famílias e das empresas.
Mencionando a necessidade da introdução de reformas estruturais, o documento menciona o facto de a elite política do país ter-se historicamente oposto a tais mudanças, mas menciona o “apetite maior do que antecipado” do actual Presidente da República em procedera mudanças significativas.
O documento adianta que a valorização do dólar, combinada com um sentimento fraco dos investidores relativamente aos mercados emergentes, bem como o próprio cenário económico do país, vão continuar a pesar sobre a moeda angolana, o kwanza, que deverá continuar a desvalorizar-se face às principais divisas até 2023.
A taxa de inflação, que registou uma subida em 2018 devido à desvalorização da moeda, deverá manter-se em valores elevados ao longo do período em análise devido, precisamente, à fraqueza demonstrada pelo kwanza.

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