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Empresas estrangeiras de licitação de diamantes apresentam propostas

Cláudio Gomes
17/12/2020
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Foto:
DR

Cinco das maiores empresas organizadores de licitações, especializadas em leilões e tenders de diamantes, apresentaram propostas relacionadas com a implementação destes serviços na bolsa angolana.

Tratam-se das empresas Bonas – Couzyn NV; First Element DTC (Pty) Ltd.; I-Hennig & CO. Ltd; Koin International DMCC e Trans Atlantic GEM Sales DMCC. De acordo com o consultor e coordenador técnico para a bolsa de diamantes, Peter Meeus, citado hoje, quinta-feira, 17, num comunicado da Sodiam, em posse da Economia & Mercado, neste momento, está-se "a analisar quais os serviços que se adequam melhor às necessidades da indústria diamantífera angolana, de acordo a legislação vigente no país” afirmou.

O documento refere que a Sodiam está igualmente a analisar a colaboração com prestadoras de serviço de “Acidificação para a Bolsa de Diamantes - Elmyr Services BVBA e Quality Boiling (Charlotte) BVBA".

Segundo Peter Meeus, as duas empresas, Elmyr e Charlotte, apresentaram as suas propostas de interesse que “estão actualmente em análise”. Acrescentando, o consultor referiu que ambas empresas possuem escritórios, nas principais praças diamantíferas, Antuérpia e Dubai.

“É nossa intenção, ter uma unidade de acidificação na Bolsa de Diamantes de Angola. Antes da venda aos compradores, os diamantes poderão passar por um processo de ebolição profunda, que terá lugar nas instalações da Bolsa, visando o beneficiamento local e a maximização do preço”, sublinhou.

O futuro dos diamantes em Angola, refere o documento da Sodiam, está salvaguardada por uma legislação constituída pelos Decretos Presidenciais nº. 175/18 de 27 de Julho, nº. 35/19 de 31 de Janeiro, além do mais recente Decreto Presidencial nº 143/20 de 26 de Maio, que definem um conjunto de princípios importantes que servem de linhas orientadoras.

Neste sentido, salienta o comunicado, a Bolsa de Diamantes de Angola irá igualmente incluir uma Academia de Gemologia e um Centro de Pesquisa Tecnológica e terá o seu funcionamento incorporado como Zona Franca.

Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, citado igualmente no comunicado da Sodiam, disse que um dos principais objectivos da Bolsa de Diamantes de Angola “é o de concentrar o enorme fluxo de diamantes sob o mesmo tecto. Entendemos que uma parte destes diamantes poderá ser vendida por via de leilões/licitações”.

Segundo o dirigente, existem actualmente no país 14 minas operacionais, sendo que o volume total da produção diamantífera em 2019 foi de 9,086 milhões de quilates avaliados em 1.263 Milhões de dólares.