O que motivou a criação do programa de estágios ADN TIS?
Percebemos que quando os jovens terminam a vida académica não estão preparados para o mercado de trabalho. Ao percebermos isso resolvemos investir nesta formação específica, para que os jovens sejam capazes de enfrentar os desafios tecnológicos actuais e futuros.
Como é que o programa ADN TIS contribui para a modernização tecnológica das empresas em Angola?
O que estamos a fazer é transferência de conhecimento. Ou seja, estamos a dar formação prática, e mentoria aos jovens que vão utilizar este conhecimento para depois entrar no mercado de trabalho.
Qual é o impacto económico deste programa para Angola?
É significativo, pois estamos a formar uma força de trabalho qualificada, capaz de dar respostas às necessidades do mercado, tornando as empresas mais competitivas e mais capazes de contribuir para a diversificação económico e para o crescimento económico sustentado.
Como é que a TIS selecciona os estagiários para o programa?
O processo de selecção é rigoroso. Começamos com 300 candidatos de universidades e institutos médios, que passam por testes e entrevistas. Destes, 60 avançam para uma fase de apresentação, e finalmente, 16 são seleccionados com base no desempenho, competências e potencial.
Que papel desempenha o INEFOP na parceria com a TIS?
O INEFOP é um parceiro estratégico que nos ajuda a identificar e seleccionar os melhores talentos. Através do memorando de entendimento, colaboramos na formação e desenvolvimento dos estagiários, garantindo que recebem a educação e a experiência prática necessárias para o sucesso no mercado de trabalho.
Como este programa apoia a diversificação económica de Angola?
A diversificação económica exige uma força de trabalho adaptável e inovadora. O ADN TIS prepara jovens para trabalhar em diversos sectores, desde TI até petróleo e gás, finanças, serviços, etc. Esta adaptabilidade é essencial para aumentar a diversificação, reduzir a dependência de um único sector e fomentar um crescimento económico equilibrado.
Pode partilhar alguns dos resultados alcançados pelo programa até agora?
Este programa existe desde 2017: já passaram pelo ADN TIS mais de 100 estagiários, dos quais cerca de 65% foram absorvidos pela nossa empresa ou por empresas parceiras. Alguns destes jovens estão a caminho de se tornarem líderes nas suas áreas.
Quais são as principais competências que os estagiários adquirem durante o programa?
Competências técnicas em áreas como IA, machine learning, cibersegurança e automação de processos; e competências interpessoais e de liderança, essenciais para a sua evolução profissional.
Como é que o programa de estágios influencia a responsabilidade social corporativa da TIS?
Este programa é um pilar da nossa responsabilidade corporativa. Para a TIS investir na formação de jovens talentos é contribuir para o desenvolvimento social e económico.
Como é que a TIS garante que os estagiários têm uma experiência de aprendizagem significativa?
Os estagiários participam em projetos reais, o que lhes permite aplicar o conhecimento teórico na prática e adquirir experiência valiosa, além disso são acompanhados por profissionais experientes que os ajudam a crescer.
Quais são os principais desafios enfrentados na implementação do programa? Garantir que os estagiários estão prontos para enfrentar as exigências do mercado. Investimos na formação e no desenvolvimento contínuo para assegurar que os jovens estão preparados para o futuro laboral exigente.
Qual é a visão a longo prazo da TIS para o programa ADN TIS?
Expandir o programa para incluir mais estagiários e diversificar ainda mais as áreas de formação. A nossa ideia é continuar a ser um catalisador para a transformação digital e contribuir para a diversificação económica.
Como é que a TIS mede o sucesso do programa de estágios?
Com vários indicadores, desde a taxa de empregabilidade, o feedback dos participantes ou o impacto dos projetos desenvolvidos. Estes indicadores ajudam-nos a ajustar o programa e a melhorar continuamente.
Que conselho daria a outras empresas que pretendem implementar programas de estágios semelhantes?
Daria dois conselhos: investir no desenvolvimento contínuo dos jovens garantindo que recebem uma mentoria adequada e criar um ambiente de aprendizagem colaborativo em toda a empresa onde os estagiários se sintam apoiados e desafiados a crescer.
Como vê o futuro da educação e do mercado de trabalho em Angola com programas como o ADN TIS?
Vejo um futuro promissor, onde a educação e o mercado de trabalho estão cada vez mais alinhados. Programas como o ADN TIS permitem contribuir para o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada, capaz de impulsionar a inovação e o crescimento económico. Esta sinergia é fundamental para o desenvolvimento sustentável.

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