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General Furtado sabe dos “tipos de guerra hoje” e quer militares familiarizados com Inteligência Artificial

Victória Maviluka
19/5/2025
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Foto:
DR

Ministro de Estado e chefe da Casa Militar do PR exortou os quadros da inteligência militar angolana a terem melhor percepção dos fenómenos de uma era “bastante complexa”.

‘A Inteligência Artificial veio para ficar’. Esta é uma máxima recorrente nos dias de hoje, que alerta para os desafios que o avanço tecnológico apresenta às relações humanas e institucionais. Num encontro, nesta segunda-feira, 19, em Luanda, com quadros da Inteligência, o general Francisco Pereira Furtado alertou para a necessidade de os efectivos castrenses estarem familiarizados com a IA, de modo a estarem à altura de contrapor qualquer situação com suporte das tecnologias que coloque em causa a estabilidade do País.

“Devemos exortar a todos que tenham presente que a evolução tecnológica, principalmente a evolução da Inteligência Artificial, nos chama a atenção para novos desafios que teremos de ter, porque os tipos de guerra hoje são diferentes do passado”, disse o  ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República.

Na cerimónia em que conferiu posse aos oficiais generais recentemente nomeados pelo PR para desempenharem cargos nos órgãos de inteligência militar, Francisco Pereira Furtado observou sobre a necessidade de formação contínua dos efectivos para lidarem com certos fenómenos e tendências de alteração do quadro legal do País “por via de propagandas, matérias produzidas com o uso das novas tecnologias”.

Recordou que a missão dos efectivos castrenses “é garantir a continuação da estabilidade do País, a soberania nacional, os órgãos do Estado; é garantir que a democracia reinante no País se mantenha em estabilidade, e que cada um cumpra o seu papel sem prejudicar o bom desenvolvimento do País e dos seus órgãos”. 

“Exorto-vos, portanto, a manterem-se vigilantes, a terem cada vez melhor percepção dos actuais fenómenos, pois estamos numa era bastante complexa, sendo certo que os órgãos de Defesa e Segurança devem estar preparados e atentos às mutações para melhor apoiar a direcção do País”, asseverou a alta patente das Forças Armadas Angolanas (FAA).