“Estamos dentro do que era expectável. Não estamos numa situação de descontrolo, a este nível, por isso, os parâmetros continuam a ser de razoabilidade e esperamos que nos próximos meses o comportamento dos preços venha a ser mais brando”, afirmou José de Lima Massano, dirigindo-se aos jornalistas na IV Edição da Conferência Angola Oil & Gas (AOG 2023), subordinado ao lema “Segurança energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável”.
O governante admitiu que a inflacção continua a atingir níveis preocupantes, justificando a situação vigente com o facto de o País continuar a sofrer pressão a nível de preços como a oferta de bens e serviços, o comportamento dos preços no mercado internacional, bem como o impacto dos preços dos combustíveis.
Dados do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), divulgado, na terça-feira, 12 deste mês, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a inflação homóloga subiu 1,28 pontos percentuais para 13,54% em Agosto deste ano face ao mesmo período do ano passado.

A taxa de inflação, de 13,54%, aproxima-se do esperado ano passado, considerando a revisão em alta da meta feita pelo Banco Nacional de Angola (BNA) para este ano, cifrada num intervalo entre 12 e 14%.
Luanda com 2,82% foi a província que registou maior variação nos preços, segue-se Lunda-Sul e Namibe e Cunene com 2,06 e 1,67%, respectivamente. Já as províncias de Benguela com 1,16%, Cuando Cubango com 1,18% e Moxico com 1,19% foram as que registaram menor variação nos preços no período em análise.
AOG 2023 apresenta uma oportunidade única para as partes interessadas em toda a cadeia de valor energético se unirem, estabelecerem redes e encontrarem novas oportunidades de negócios.
Este ano, decorre subordinado ao lema “Segurança energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável”, numa iniciativa conjunta do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; Agência Nacional do Petróleo, Gás; Agência de Biocombustíveis; AIDAC e a Câmara Africana de Energia. Trata-se de um evento que reúne anualmente em Angola responsáveis mundiais do sector petrolífero e que a ANPG apoia desde a sua primeira edição.

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