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Operação Caranguejo: PGR deteve mais cinco elementos

Isabel Bernardo
16/6/2021
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Foto:
DR

A Procuradoria-Geral da República deteve mais cinco implicados na Operação Caranguejo, tendo-lhes sido aplicada como medida de coação a prisão preventiva, segundo a Rádio Nacional de Angola.

Segundo a Lusa, os cinco suspeitos foram submetidos a interrogatório na Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP).

A operação Caranguejo é um crime envolve militares ligados à Casa de Segurança do Presidente da República, entre os quais o major e chefe das finanças da banda musical da Presidência da República, Pedro Lussaty.

Na semana passada, foi divulgada uma lista enviada a todos os órgãos provinciais do Serviço de Migração e Fronteiras proibindo a saída do país de 24 militares, todos constituídos arguidos no âmbito do processo-crime 39/2021, conhecido como Operação Caranguejo.

A nota da PGR frisava que, no âmbito do processo, foram apreendidos valores monetários "em dinheiro sonante, guardados em caixas e malas, na ordem de milhões, em dólares norte-americanos, em euros e em kwanzas, bem como residências e viaturas".

Na sequência do escândalo, o Presidente angolano, João Lourenço, demitiu vários militares de topo ligados à sua Casa de Segurança, bem como o seu responsável máximo e ministro de Estado, Pedro Sebastião.

O Banco Nacional de Angola (BNA) abriu também um inquérito para apurar as circunstâncias em que o dinheiro levantado por um banco comercial foi encontrado na posse dos oficiais ligados à Casa de Segurança, cujas conclusões não foram reveladas.