Segundo a Lusa, os cinco suspeitos foram submetidos a interrogatório na Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP).
A operação Caranguejo é um crime envolve militares ligados à Casa de Segurança do Presidente da República, entre os quais o major e chefe das finanças da banda musical da Presidência da República, Pedro Lussaty.
Na semana passada, foi divulgada uma lista enviada a todos os órgãos provinciais do Serviço de Migração e Fronteiras proibindo a saída do país de 24 militares, todos constituídos arguidos no âmbito do processo-crime 39/2021, conhecido como Operação Caranguejo.
A nota da PGR frisava que, no âmbito do processo, foram apreendidos valores monetários "em dinheiro sonante, guardados em caixas e malas, na ordem de milhões, em dólares norte-americanos, em euros e em kwanzas, bem como residências e viaturas".
Na sequência do escândalo, o Presidente angolano, João Lourenço, demitiu vários militares de topo ligados à sua Casa de Segurança, bem como o seu responsável máximo e ministro de Estado, Pedro Sebastião.
O Banco Nacional de Angola (BNA) abriu também um inquérito para apurar as circunstâncias em que o dinheiro levantado por um banco comercial foi encontrado na posse dos oficiais ligados à Casa de Segurança, cujas conclusões não foram reveladas.

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