De acordo com um comunicado do BM, citado esta semana pelo Jornal de Angola, o empréstimo visa melhorar o sector Eléctrico nacional, e foi aprovado para implementação de um projecto de electrificação.
O documento da instituição internacional salienta que os 250 milhões de dólares serão canalizados para o Projecto de Melhoria e Acesso ao Sector Eléctrico nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Huambo, para a realização de 196.500 novas ligações eléctricas que irão beneficiar cerca de um milhão de pessoas e 93.857 postes de iluminação pública.
Segundo o Jornal de Angola, os 167 milhões de dólares terão como foco a expansão do acesso à electricidade e melhoria da capacidade da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL) e fortalecimento da gestão sustentável das centrais térmicas.
O único diário nacional informa, também, referenciando o comunicado do Banco Mundial, que o projecto visa aumentar o desempenho comercial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), bem como financiar a Rede Nacional de Transporte (RNT) para intervenções direccionadas de melhoria e optimização de despacho do fornecimento de energia eléctrica e gestão global da RNT.
A iniciativa pretende, ainda, conforme refere o documento, financiar "medidas imediatas para aumentar a capacidade operacional, comercial e técnica das três empresas públicas de energia, resultando em melhorias significativas nos serviços de electricidade”.
Por seu turno, o director do Banco Mundial em Angola, Jean-Christophe, citado no comunicado a que o Jornal de Angola teve acesso, disse que "o investimento em infra-estruturas, especialmente em energia, é fundamental para o desenvolvimento económico.
No seu entender, o acesso de qualidade aos serviços de electricidade terá um efeito de arrasto em muitos outros sectores, incluindo agronegócio, saúde, educação”.
Segundo o diário de circulação nacional, citando o comunicado do BM, o acesso à energia em Angola "está limitado a menos de 40% dos cidadãos, com serviços inadequados causando impacto na pobreza, produtividade e disparidades regionais.
Entretanto, reconhece o desenvolvimento a ritmo acelerado da capacidade de geração de energia, pelo que, salienta, o projecto visa endereçar as acções mais críticas necessárias para ajudar a expandir o acesso à electricidade, melhorar o desempenho operacional e comercial das empresas e, em última instância, aumentar a sua credibilidade”.
"Contribuirá para reduzir a pobreza extrema, melhorar a resiliência das comunidades aos impactos decorrentes da Covid-19 e aumentar a prosperidade compartilhada”, sublinha o comunicado.

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