O mês de Janeiro encerrou com registo de quatro jornalistas assassinados e 550 (quinhentos e cinquenta) detidos, de acordo com a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), organização internacional que se bate pela garantia do direito à liberdade de informação e de imprensa.
A lista inclui apenas jornalistas que a RSF conseguiu estabelecer com certeza de que foram mortos ou presos no exercício da profissão.
“Não inclui aqueles mortos ou presos por motivos alheios à profissão ou para os quais o vínculo com o seu trabalho ainda não pôde ser confirmado”, lê-se no site oficial da organização (https://rsf.org/pt-br).
Da lista, a Palestina aparece como o único país a registar mortes de jornalistas até Janeiro do ano corrente.
Entretanto, quanto às detenções, a lista é constituída pela Birmânia, Bielorrússia, Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia, Azerbaijão, Bahrein e Bangladesh.
A Birmânia, com 68 registos, e a Bielorrússia, com 44, são os países que lideram a lista.
Segundo a RSF, em 2023, 45 jornalistas foram mortos no exercício da profissão, 16 a menos que em 2022. Quanto às detenções, a organização aponta para o registo de 521 casos.