A TotalEnergies, multinacional que assinou um novo memorando com a Sonangol esta segunda-feira, 10 de Fevereiro, por ocasião da cerimónia de inauguração do Terminal Oceânico da Barra do Dande, registou um aumento de 2% na sua produção petrolífera em 2024, alcançando actualmente 45% da produção total de Angola.
O crescimento reflecte os esforços contínuos da empresa nos blocos 17 e 32, que mantiveram uma produção média combinada de 493 mil barris por dia (bpd), consolidando a sua posição como um dos principais produtores no sector petrolífero nacional, segundo notícia publicada pela Further Africa.
De acordo com a notícia, estes blocos continuam a ser das concessões de menor custo na indústria petrolífera nacional, com despesas operacionais de aproximadamente 6 dólares por barril, evidenciando a eficiência da empresa na gestão dos seus recursos.
“O desempenho da TotalEnergies em 2024 sublinha não apenas a sua capacidade de aumentar a produção, mas também o seu compromisso com a sustentabilidade e a redução de custos operacionais”, lê-se.
Além da produção contínua nos blocos 17 e 32, a Further diz que a empresa tomou a decisão de investir no Projecto Kaminho, que visa desenvolver os campos Cameia e Golfinho no Bloco 20, na Bacia do Kwanza.
Este será o primeiro grande projecto de águas profundas da região, com início de produção previsto para 2028, atingindo um pico de 70 mil bpd.
Em 2024, a empresa também introduziu novos poços de produção nestes mesmos blocos como parte do desenvolvimento das concessões. A Further sublinha que estes avanços têm sido fundamentais para a recuperação da produção petrolífera nacional, além de desempenharem um papel importante na reversão do declínio da produção de petróleo.
Para além do crescimento da produção, a TotalEnergies tem investido em inovação tecnológica e no desenvolvimento da força de trabalho local.
"A empresa tem implementado a digitalização e automatização nas suas operações, visando aumentar a eficiência e a sustentabilidade das suas actividades. Além disso, tem priorizado programas de capacitação de profissionais angolanos, fortalecendo a participação local na cadeia de valor do petróleo e gás", lê-se na notícia.