A direcção do Banco de Poupança e Crédito (BPC) prossegue com a reestruturação da instituição financeira, e perspectiva o regresso ao ‘top 3’ dos maiores bancos do País e a retoma do financiamento à economia real, não sem antes a garantia de que o banco consiga manter-se estável em cenários macroeconómicos adversos.
“A missão só será cumprida quando, de facto, tivermos a robustez necessária do balanço para financiar a economia real”, afirma Cláudio Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da maior instituição bancária pública.
O segundo ponto dos objectivos da actual direcção do banco, enumera o gestor, é fazer do BPC um banco em que a estabilidade dos indicadores financeiros e de eficiência operacional estejam acima da média.
“Ainda não estamos com os indicadores acima da média, fazendo com que o banco tenha assegurado a continuidade do negócio, por um lado, e, por outro lado, que num evento adverso ou um cenário macroeconómico adverso, não tenha que sofrer as mesmas situações, o impacto que teve na última, em que se teve que inclusive despedir pessoas”, declara.
Reforça, citado pela RNA, que o plano passa por transformar o BPC num banco mais resiliente, preparado para os ciclos económicos menos bons, de baixa actividade económica, de uma carteira de crédito que pode chegar a “níveis incomportáveis” de incumprimento.
“O que estamos a fazer é alocar recursos, dotar o banco de mecanismos de controlo e de segurança que nos permitam assegurar a quantidade de negócios, e ter o banco maior resiliência nos ciclos menos bons”, acrescenta Cláudio Pinheiro.

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