O novo Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS) só entrará em vigor em 2027, um ano depois do previsto, segundo a Administração Geral Tributária (AGT), que justificou o adiamento com a “necessidade de conceder mais tempo as empresas e contribuintes para se adaptarem às complexidades do novo regime”, após críticas generalizadas durante a consulta pública.
A informação foi avançada nesta quarta-feira, 16 de Julho,por Esperança Vieira, directora do Gabinete Jurídico da AGT, durante a participação na mesa-redonda da Vª Conferência E&M sobre Tributação, dedicada ao tema "Novo Código do IRPS – Alargamento da base tributável e o seu impacto nas pessoas e empresas".
"Os contribuintes deixaram claro que precisam de um período de adaptação para evitar constrangimentos", afirmou Esperança Vieira.
A directora admitiu ainda que a AGT tem trabalhado para melhorar o diálogo com os contribuintes, destacando o papel de entidades como a Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA) nas sugestões apresentadas.
A AGT reconhece que uma implementação abrupta do novo imposto poderia gerar dificuldades tanto para os contribuintes como para a própria administração tributária.

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