O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, recomendou os países africanos a adoptarem o modelo de Cabo Verde de combate à malaria.
Cabo Verde foi hoje, 12, certificado, pela OMS como país livre da malária, torna-se no terceiro país africano a receber a certificação depois das Maurícias e Argélia. No mundo, são 43 os países considerados como livres da doença.
Tedros Ghebreyesus exortou África para a necessidade de uma maior democratização, ferramenta que considera de crucial no combate à malária.
Todavia, agradeceu o país pelo exemplo que dá para o resto do continente pelo certificado ora obtido.
"Cabo Verde é um modelo que, lamento dizer, falta em muitos países africanos", afirma, acrescentando que, “queremos democracia no continente, boa governação e liberdade da comunicação social”.
Por sua vez, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, ressaltou a importância do país ser declarado livre da malária.
“Em termos de imagem externa do país, isso é muito bom, tanto para o turismo como para todos os demais,” destaca Ulisses Correia e Silva.