Durban e Cape Town, na África do Sul, integram a lista das 10 cidades mais baratas para um expatriado viver em África em 2024, refere a mais recente classificação do Custo de Vida da Mercer.
Sem a presença de qualquer país de expressão portuguesa (PALOP), o relatório destaca que o custo de vida é uma consideração crucial para os expatriados quando seleccionam uma cidade para estadia, uma vez que tem impacto na sua qualidade de vida e estabilidade financeira.
As conclusões do estudo, refere o portal nigeriano ‘Vanguard’, atribuem a acessibilidade destas cidades às desvalorizações cambiais, que reduzem significativamente o custo de vida dos trabalhadores internacionais.
É, aliás, por este motivo que a classificação da Mercer é liderada por duas cidades nigerianas, país cuja moeda - Naira - tem registado significativa desvalorização.
Abuja e Lagos surgem, assim, na 1.ª e 2.ª posições das cidades africanas mais baratas para um expatriado viver, devido aos custos mais baixos de bens e serviços básicos.
Além de Durban (no 4.º lugar) e Cape Town (9.º), constam da lista mais quatro cidades da África Austral: Blantyre (Malawi, 3.º), Windhoek (Namíbia, 5.º), Gaborone (Botswana, 6.º) e Lusaka, capital zambiana, que ocupa a 7.ª posição.
Túnis, capital da Tunísia, aparece no 8.º lugar da classificação: “Túnis combina riqueza cultural com acessibilidade, oferecendo baixos custos de moradia, alimentação e transporte”.
Segundo o ‘Vanguard’, a classificação da Mercer fornece informações sobre as tendências económicas, auxiliando indivíduos e organizações na tomada de decisões informadas relativamente à mobilidade global.
A Mercer é uma subsidiária da norte-americana Marsh McLennan (NYSE: MMC), empresa referência em serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas, com cerca de 76.000 colaboradores.