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África vai receber nova vacina contra a malária, mas Angola não consta da lista de países onde será administrada

Sebastião Garricha
11/3/2024
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Foto:
DR

Trata-se de uma vacina de baixo custo, denominada R21, desenvolvida pela SII com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O Serum Institute of India (SII) planeia enviar, até Maio deste ano, 25 milhões de doses de novas vacinas contra a Malária para cinco países do continente africano, nomeadamente República Centro-Africana, República Democrática do Congo (RDC), Chade, Sudão do Sul e Moçambique.

Trata-se de uma vacina de baixo custo, denominada R21, desenvolvida com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, de acordo com uma notícia publicada hoje, 11 de Março, pela Agência France-Press.

Para além dos cinco países já anunciados, o Uganda e a Nigéria também manifestaram a intenção de recepcionar a vacina ainda este ano, segundo o director executivo da Serum Institute of India, Adar Poonawalla.

“Oferecemos estas vacinas ao continente africano a quatro dólares ou menos no primeiro ano. E, à medida que aumentarmos a produção, poderemos baixar o preço um pouco mais”, avançou Adar Poonawalla, indicando que a produção pode chegar aos 100 milhões de doses por ano.

De acordo com o director de investigação e desenvolvimento da SII, Umesh Shaligram, o envio das vacinas deverá começar no final de Abril e a distribuição terá início em Maio e Junho.

A R21 foi recomendada em Outubro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenir a malária em crianças em risco de contrair a doença. A Unicef e a Aliança Global de Vacinas (Gavi) vão ser as principais organizações a adquirir e a distribuir as vacinas.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a malária mata mais de 600 mil pessoas todos os anos, 95% das quais em África. 

Em 2021, outra vacina, a RTS,S, produzida pelo gigante farmacêutico britânico GSK, tornou-se a primeira a ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde para prevenir a malária em crianças em áreas onde a transmissão da doença é moderada a alta. As duas vacinas têm taxas de eficácia semelhantes, de cerca de 75%, quando administradas nas mesmas condições.