Entre os dias 25 e 28 deste mês, a ‘Africell Luanda Feira de Arte’ volta a ocupar o Palácio de Ferro, edifício histórico no centro da cidade que se prepara novamente para receber este evento que tem como foco principal a promoção das artes e do turismo cultural em Angola.
Após a estreia em 2024, a feira ambiciona crescer, aprofundando a sua presença em Angola e expandindo o alcance no continente africano, sendo que, desta vez, o número de galerias comerciais participantes sobe para seis, uma a mais do que no ano passado, e vai agora contar com quatro espaços artísticos adicionais.
Um colectivo de Kinshasa e até três colectivos de artistas das províncias da Huíla, Benguela e do Namibe são exemplos dessa representatividade que se quer cada vez mais alargada.
O tema desta edição é “50 Anos de Independência de Angola”, homenageando o espírito criativo, a resistência, a reinvenção e o futuro do país, de acordo com a organização.
Aguarda-se uma programação curada de exposições, visitas guiadas, performances artísticas, palestras e “eventos de networking de alto nível”, reunindo, para além de artistas, curadores e galeristas, coleccionadores, críticos e investidores de todo o país, “do continente africano e de outras partes do mundo”.
Ademais, a feira aproveita a presença de mais de dois mil delegados em Luanda, na mesma semana, para a ‘US-Africa Business Summit’ (plataforma que serve para fortalecer os laços empresariais entre os Estados Unidos e a África), abrindo com um programa especial centrado neste certame, sobrelevando a diplomacia cultural e o intercâmbio criativo.
Entre os vários temas a serem discutidos, destaque-se ‘Futuros urbano e imobiliário’, agendado para o dia 26, uma sessão liderada pela AngoCasa, que explora a relação entre a arte, arquitectura e desenvolvimento urbano em Angola.
‘O poder do jornalismo cultural’ é abordado no dia seguinte, como avançou a organização em comunicado.