As instituições financeiras e os supermercados sediados em Luanda encerraram as portas nesta terça-feira, 29 de Julho, em resposta àparalisação convocada por associações de taxistas, motivada pelo aumento do preço dos combustíveis.
Segundo informações apuradas pela Economia & Mercado,várias instituições financeiras — incluindo o Banco de Fomento Angola (BFA),Banco de Comércio e Indústria (BCI), Banco de Negócios Internacional (BNI),Caixa Geral Angola (BCGA) e Banco Millennium Atlântico (BMA) — decidiramsuspender os atendimentos presenciais, mantendo apenas os canais digitaisdisponíveis para acesso aos seus serviços.
Grandes redes de supermercados, como Candando, Belas Shopping, Fresmart, Arreiou e PEP, também suspenderam temporariamente as suas actividades, devido aos distúrbios registados em algumas zonas da cidade.
A situação mantém-se tensa, com relatos de concentraçõespopulares em várias áreas da capital, enquanto as autoridades continuam amonitorizar os desenvolvimentos.
Dados da Polícia Nacional
O balanço da Polícia Nacional indica que, na segunda-feira,quatro cidadãos perderam a vida durante actos de vandalismo, arruaças e saques em estabelecimentos comerciais.
Os dados provisórios apontam ainda para a detenção de maisde 500 pessoas, 45 lojas vandalizadas, além de agências bancárias, autocarros eviaturas particulares danificadas.
De realçar que a presente fase do ajustamento, que fixou o preço do gasóleo em 400 Kwanzas por litro, dá continuidade ao processo iniciado 2 de Junho de 2023, data em que o preço da gasolina sofreu um incremento substancial, passando de 160 para 300 Kwanzas por litro — uma variação de87,5%.

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