O anúncio da saída dos três países da região do Sahel foi divulgado pelos respectivos presidentes num comunicado conjunto, alegando ser uma decisão soberana abandonar o bloco sub-regional, fundado em 1975.
Os líderes dos três países do Sahel (coincidentemente chegaram ao poder por golpe de Estado) consideram injustas as sanções que a CEDEAO mantém contra as respectivas Nações, daí a razão da saída.
Para os chefes das juntas militares que governam o Burkina Faso, Mali e Níger, as sanções foram uma postura irracional e inaceitável. Estes decidiram romperam as relações com a França, potência colonizadora.
Na declaração conjunta, os líderes da 'Aliança dos Estados do Sahel' disseram que a CEDEAO actua sob influência de potências estrangeiras, traindo os princípios fundadores. “Tornou-se uma ameaça para os Estados-membros e os povos”.