O segmento dos alimentos representa cerca de 33% do sector transformador, informou, nesta terça-feira, 26, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, durante um encontro dedicado ao sector industrial.
Na reunião organizada pelo Ministério da Indústria e Comércio, em parceria com o Grupo Naval, o governante reportou que a transformação de alimentos observou, no primeiro trimestre deste ano, um crescimento na ordem dos dois dígitos.
José de Lima Massano destacou, citado numa nota a que a revista E&M teve acesso, a relevância da indústria transformadora alimentar para o crescimento económico, e sublinhou a necessidade de reduzir a dependência de factores externos e de reforçar a integração das cadeias produtivas.
“O Governo pretende continuar a dialogar com os operadores económicos para recolher contributos e identificar reformas necessárias, num momento em que decorrem também os preparativos para o Orçamento de 2026”, referiu o ministro de Estado para a Coordenação Económica.
No encontro decorrido nas instalações da Fábrica do Grupo Naval, em Viana, o coordenador pela política económica do País defendeu a criação de uma associação específica para o sector alimentar, que permita estruturar melhor a cooperação com o Executivo e reforçar o trabalho conjunto em matéria de segurança alimentar.
Já Rui Minguens, ministro da Indústria e Comércio, afirmou que a população angolana está a crescer a um ritmo de cerca de 3,3% ao ano, e, como tal, o sector alimentar “tem a obrigação” de produzir bens que sejam capazes de satisfazer a demanda.
O director Industrial do Grupo Naval, Hélder Caetano, por sua vez, referiu que é essencial manter uma relação próxima com o sector e com os vários players e stakeholders do ecossistema industrial, no sentido de se acrescentar valor à economia nacional.

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