O sector empresarial de Moçambique assume ter havido, nos últimos anos, uma melhoria do ambiente de negócios fruto das várias reformas adoptadas pelo Governo com destaque para o Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), lançado em Agosto de 2022. Ainda assim, o empresariado considera haver mais espaço para se avançar. A revisão do Regulamento de Procurement Público, que actualmente não assegura a inclusão efectiva das empresas nacionais, especialmente das Pequenas e Médias Empresas (PME), nos grandes contratos públicos é um dos pontos apontados pelo patronato como crucial.
No XI Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CMAN) da Confederação das Associações Económicas (CTA) que juntou, na última sexta-feira, o Executivo moçambicano e sector privado para avaliar o nível de execução das prioridades de reformas acordadas entre ambos no âmbito do Diálogo Público-Privado (DPP), a questão da participação das empresas moçambicanas em toda cadeia de serviços públicos e dos grandes projectos foi a tónica dominante. Se calhar por este ter sido o primeiro encontro para o actual Governo mas também para a actual liderança da CTA, a maior entidade patronal do país.
Na ocasião, o sector privado começou por destacar avanços do ambiente de negócios, entre eles, a aprovação da lei que altera o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), uma medida que visa dinamizar as indústrias do açúcar, óleos alimentares e sabões, mas também da transparência e da governação.

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