A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) reforçou o posicionamento estratégico do País no contexto da mobilidade inteligente e da logística regional durante sua participação no Angola Hub Transportes e Logística Summit, que decorreu recentemente em Luanda.
A entidade esteve representada pelos administradores Manuel Dantas Gonçalves, responsável pela área de Operações, e Neusa Lopes, responsável pela Regulação, em duas mesas redondas que abordaram temas centrais para o futuro do transporte e da aviação civil no País.
Na sessão dedicada à “Inovação Sustentável e Mobilidade Inteligente – Soluções Verdes para a Logística Urbana na Era dos Drones”, Manuel Dantas Gonçalves sublinhou a necessidade de uma regulação robusta para acompanhar o rápido crescimento do uso de drones em Angola.
O administrador explicou que, em resposta ao aumento das operações com drones, a ANAC actualizou o quadro legal com a Lei de Aviação Civil 31/21, que reconhece os drones não tripulados como parte da actividade aeronáutica, exigindo certificação e supervisão rigorosa.
Acrescentou ainda que o controlo da entrada legal de drones no País se tornou agora da exclusiva competência da ANAC, substituindo a anterior responsabilidade da Polícia Nacional, o que “permitiu estruturar um processo mais eficaz e centralizado”.

Por sua vez, Neusa Lopes marcou presença na mesa-redonda “Angola como Plataforma Estratégica para o Comércio e Logística Regional”, onde defendeu que a regulação é a base sólida sobre a qual Angola se pode afirmar como um hub logístico credível, moderno e competitivo no continente.
Durante a sua intervenção, a administradora sublinhou a necessidade de se estabelecer um quadro legal claro, eficiente e harmonizado com os padrões internacionais, condição que considera fundamental para atrair operadores globais, gerar confiança nos investidores e garantir previsibilidade e segurança nas operações logísticas.
Neusa Lopes destacou ainda que o sucesso desse posicionamento estratégico depende da colaboração efectiva entre instituições públicas e privadas, reforçando que a articulação interinstitucional é essencial para consolidar Angola como um actor relevante nos corredores logísticos africanos.
“O nosso objectivo é que Angola não seja apenas um ponto de passagem, mas uma referência em logística e transporte seguro e eficiente em toda a região”, afirmou.

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