Angola apresentou, na “2ª Conferência Ministerial da ONU sobre Turismo e Transporte Aéreo em África”, os quatro eixos (concretos) de actuação para tornar a aviação acessível, eficiente e conectada ao nível continental.
Apresentados pelo ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d’Abreu, na mensagem de boas vindas aos presentes no evento que decorre em Luanda, de 22 a 24 de Julho de 2025, o primeiro eixo assenta na criação de um centro conjunto de inovação no domínio do turismo e da aviação civil.
O centro conjunto, disse o ‘governante’ angolano, envolverá a cooperação da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO); da Organização Mundial do Turismo (UNWTO); da TAAG e de startups tecnológicas a fim de impulsionar soluções digitais orientadas para a mobilidade e segurança.
O segundo eixo, de acordo com a ordem apresentada por Ricardo d’Abreu, foca-se no lançamento de oportunidade de financiamento, através de parcerias público-privadas, “visando a modernização contínua da infra-estrutura aeroportuária e dos parques naturais”.
A execução deste ‘projecto’, avançou o ministro dos Transportes, vai contar com o apoio técnico e institucional dos parceiros multilaterais do Estado.
O auxiliar do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, enquanto Titular do Poder Executivo, informou que o terceiro eixo assenta na promoção e dinamização de um mecanismo de cobertura do déficit inicial de novas rotas no continente africano, contando com o auxílio da União Africana.
Para esta missão, Angola, como deixou expresso o ministro no discurso, também contará com o suporte da ICAO, UNWTO e outros parceiros.
O quarto eixo, foca-se na apresentação de uma proposta de acordo de mobilidade aérea intra-africana, inspirada nas experiências regionais “bem-sucedidas”, com metas objectivas de expansão da conectividade até 2028. “Este é o momento de transformar ideias em compromissos”.
Ricardo d’Abreu apelou aos Estados-membros e parceiros para estabelecer plataformas regionais de inovação no domínio dos transportes e turismo a fim de se aumentar (até 2028) em pelo menos 10% do tráfego aéreo.
Desígnio que antes passará por “assumir compromissos sólidos para a criação de rotas áreas intra-africanas e subscrever uma declaração ministerial com metas quantitativas mensuráveis”.
Relativamente ao turismo, o ministro dos Transportes disse que a África registou pelo menos 74 milhões de chegadas internacionais, recuperando (quase) totalmente os níveis anteriores à pandemia da Covid-19.
“É importante reconhecer que, apesar da nossa vasta população, riqueza cultural e potencial turístico, África ainda representa apenas uma pequena fracção do tráfego aéreo mundial”, afirmou o ‘governante’ angolano.

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