Angola deu um passo significativo para reforçar a sua autonomia no sector farmacêutico, assinando, através do Ministério da Saúde, um Memorando de Entendimento (MoU) com a Globalpharma, subsidiária do grupo Dubai Investments.
Assinado ontem segunda-feira, 26 de Agosto, em Luanda, o acordo prevê, no âmbito do Dubai Investments Park (DIP) Angola, um investimento de aproximadamente 50 milhões de dólares para a instalação de uma unidade industrial de produção de medicamentos.
A ser implementado faseadamente, o respectivo projecto visa aumentar a produção local de medicamentos essenciais, criar centenas de postos de trabalho e reduzir a dependência de importação de produtos farmacêuticos.
A iniciativa surge no rescaldo da visita oficial a Angola de Sua Alteza Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos, reforçando as relações bilaterais entre os dois países e reflectindo uma estratégia de atracção de investimento estrangeiro para sectores prioritários da economia angolana.
Foco em medicamentos essenciais e transferência de know-how
A unidade industrial da Globalpharma, com mais de 20 anos de experiência e certificações internacionais de boas práticas de fabrico (cGMP), deverá focar-se na produção de genéricos de alta qualidade em áreas terapêuticas críticas como cardiovascular, anti-infecciosos, gastrenterologia e gestão da dor.
Citado num comunicado consultado pela Economia & Mercado (E&M), "S. Ex.ª Khalid Bin Kalban", vice-Presidente e CEO da Dubai Investments, afirma que o investimento vai além de uma unidade industrial, representando um investimento “nas bases de uma prosperidade duradoura no sector da saúde" de Angola e alinhando-se com a ambição do País de se tornar um "polo regional de saúde".
O projecto enquadra-se no desenvolvimento do DIP Angola, a primeira zona económica integrada do País, inspirada no modelo de sucesso implementado nos Emirados Árabes Unidos.
O DIP Angola, como sabe a E&M, tem como objectivo ser um catalisador para a diversificação económica, industrialização e criação de emprego no País, afastando a economia da histórica dependência do sector petrolífero.

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