O Executivo angolano defende a necessidade de os países produtores de hidrocarbonetos elaborarem uma agenda comum que visa salvaguardar os seus interesses no quadro da transição energética global.
Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, disse, num recente encontro em Luanda com operadores do sector, que esta agenda comum deverá garantir uma transição energética “justa e devidamente programada”.
“A segurança energética constitui o principal tema da agenda energética global, com vários desafios para o acesso ao financiamento das actividades petrolíferas de exploração e desenvolvimento e aos investimentos programados para a diversificação da matriz energética dos países em vias de desenvolvimento”, referiu.
Afirmou que a transição energética justa “deve salvaguardar a utilização de todas as fontes de energia existentes”, dando a possibilidade aos países produtores de petróleo e gás de “continuarem a desenvolver” os seus recursos.
Esta actividade, de acordo com Diamantino Azevedo, deve estar focada nos esforços de exploração e nas actividades de desenvolvimento para garantir uma reposição sustentável de reservas e a continuidade da produção, promovendo, assim, o crescimento e o desenvolvimento económico destes países.
Na sua intervenção na recém-terminada 5.ª Edição da Conferência e Exposição Angola Oil & Gas 2024, o governante augurou que conclusões do evento servissem de linhas orientadoras para a abordagem dos desafios do sector petrolífero nacional no actual contexto, para garantir a segurança energética e atingir os objectivos para o crescimento sustentável da economia e da indústria petrolífera.