Angola ocupa a oitava posição na classificação dos países africanos com maior número de mulheres no Parlamento, ficando abaixo do Ruanda, Senegal, África do Sul, Namíbia, Moçambique, Etiópia e Cabo Verde, segundo dados da Business Insider Africa e União Interparlamentar (UIP, na sigla em inglês).
O número de mulheres com assentos na Assembleia Nacional de Angola (AN) cresceu da quarta para a quinta legislatura, de 26% para 37,7%, respectivamente.
Os dados da Business Insider Africa e União Interparlamentar indicam que a Assembleia Nacional de Angola (AN), ‘capitaneada’ por Carolina Cerqueira - a primeira da história da ‘casa das leis’- para além de ocupar a oitava posição no ranking africano, assume, também, o 32.º lugar na classificação global.

Aliás, se comparado a nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), só a Assembleia da República de Moçambique e a Assembleia Nacional de Cabo Verde estão à frente de Angola.
Por exemplo, a Assembleia da República de Moçambique regista um total de 106 mulheres na lista de 250 deputados eleitos na presente legislatura, representando, assim, 43,2%. A Assembleia Nacional de Cabo Verde, por sua vez, conta 28 mulheres entre os 72 deputados eleitos, representando um preenchimento de 38,9% dos assentos.
Ranking
O Ranking proposto pela Business Insider Africa, com dados recolhidos da União Interparlamentar, coloca o Ruanda à frente de uma lista de 186 países do mundo. O país liderado por Paul Kagame tem 61, 3% de mulheres no parlamento.
A lista segue com o Senegal, cujo parlamento conta com 46,1% de representação feminina. A nível global, o parlamento senegalês (do francês, Parlemant du Sénégal) ocupa a 11.ª posição.
A África do Sul, com 45,8% de assentos parlamentares preenchidos por mulheres, ocupa a terceira posição a nível do ‘continente berço’ e a 14.ª na classificação mundial, seguido pela Namíbia, cujo parlamento conta com a representação de 44,2% de mulheres.
Os dados da UIP indicam que a Namíbia tem o 19.º parlamento com mais representação feminina a nível mundial.
A lista segue com os parlamentos de Moçambique, Etiópia, Cabo Verde, Burundi e da República Unida da Tanzânia, na 5.ª, 6.ª, 7.ª, 9.ª e 10.ª posição, respectivamente.