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Angola ‘luta’ há seis anos para certificar código de barra

Redacção_E&M
20/11/2020
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Foto:
DR

O processo em curso desde 2014, carece de 250 assinaturas de produtores nacionais, metade do número exigido pela GS1 (500), como uma das condicionantes.

O atraso na recolha de assinaturas de produtores e distribuidores nacionais e na aprovação do estatuto da Codiango, por parte do Ministério da Justiça e Direitos Humanos, estão a impedir a conclusão do processo do código de barras nacional, junto da Global Standard (GS1), em Bruxelas.

O processo em curso desde 2014, com a implementação do programa “Feito em Angola”, pelo então Ministério da Economia, carece de 250 assinaturas de produtores nacionais, metade do número exigido pela GS1 (500), como uma das condicionantes, além da exclusão do Estado nesta iniciativa, segundo noticiou a Angop.

De acordo com a técnica do Ministério da Economia e Planeamento, Ana Celeste, que abordou, na passada quinta-feira, 19, via webinar, o Código de Barras nacional, o processo está ainda sob dependência da aprovação do estatuto da associação denominada Codiango, que será a entidade oficial de Angola, emissora da identificação de produtos e serviços nacional.

O processo de adesão de Angoala à GS1 está, actualmente, sob responsabilidade da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, que vai encarregar-se de dar continuidade ao trabalho, para que até Março de 2021 o país conclua todos os prossupostos.

Tal impasse, segundo Ana Celeste, está a fazer com que os produtos “Feitos em Angola”, com destaque para as bebidas, seja catalogados com códigos de barras de países estrangeiros como a África do Sul, Namíbia (Áfria), Portugal (Europa), Brasil (América do Sul).

“Quando os produtos dessas empresas passam nos scanners das superfícies comerciais constam como produtos de origem de código de barra de outros países e não produtos angolanos, fazendo crer que em Angola não existe produção, esclareceu Ana Celeste, responsável do departamento de Fomento Empresarial do Inapem, tutelado pelo Ministério da Economia e Planeamento.

“Foi assim que a equipa Feito em Angola decidiu criar um grupo de trabalho para a elaboração de pressupostos necessários para a criação do código de barra nacional, que actualmente é utilizado em mais de 150 países em representação de mais de um milhão de empresas de todas as cadeias de valores”, referiu a gestora.