Angola ocupa a 11.ª posição no ranking africano do Energy Transition Index (ETI) 2025, uma avaliação que mede o desempenho e a preparação dos países para a transição energética, segundo dados apresentados esta quarta-feira, 22, por Cláudia Coelho, especialista em Sustentabilidade e Alterações Climáticas da consultora PwC. 

O índice, elaborado anualmente, combina critérios como segurança, equidade, sustentabilidade do sistema energético, bem como factores de preparação e regulação, investimento, inovação e capital humano.

De acordo com a especialista, Angola regista um desempenho acima da média africana no que diz respeito ao seu sistema energético, com 65,7 pontos, contra uma média continental de cerca de 57. 

“No entanto, apresenta desafios na preparação para a transição. Esta diferença coloca o país na 11.ª posição em África e na 92.ª a nível global, entre 118 países avaliados, apesar de ter uma das melhores infra-estruturas energéticas da região”, explica Cláudia Coelho.

O documento a que a Economia & Mercado teve acesso mostra que Angola surge atrás de países como Nigéria, Tunísia, Namíbia, Maurícias, Marrocos, Egipto, África do Sul, Quénia, Argélia e Costa do Marfim, mas à frente de outras economias africanas como Camarões, Gabão, Gana, Moçambique, Zâmbia, Senegal, Tanzânia, Etiópia, Zimbabué, Botswana e República Democrática do Congo.